Afinal, como calcular o imposto de renda sobre investimentos?

Você trabalhou durante toda a sua vida e se considera um profissional bem-sucedido. Tem uma boa remuneração, começou a poupar seu suado dinheirinho, está em busca de um bom investimento para aplicar esse montante e precisa entender melhor a respeito do imposto de renda sobre investimentos?

Se você está pensando em ter um bom rendimento no futuro, mesmo com descontos de alguns impostos, continue a leitura. Mostraremos tudo o que é preciso saber sobre essas taxas e para fazer uma boa escolha dentre as opções disponíveis no mercado financeiro. Vamos lá?

Imposto de renda sobre investimentos. Veja como calcular

Saiba quais tipos de aplicações estão sujeitas aos principais impostos

Para uma boa gestão financeira, é imprescindível controlar bem as despesas e entender o básico sobre investimentos de renda fixa. Assim, você conseguirá buscar oportunidades mais atraentes, com boa rentabilidade e de baixo risco.

Alguns desses investimentos (tais como Tesouro Direto, CDB, LC, determinados fundos e os empréstimos peer-to-peer) contam com incidência de impostos sobre a rentabilidade; ou seja, taxas sobre o valor que a aplicação rendeu. Tais quantias (esses impostos) são pagas apenas no momento do resgate, de forma automática e sem burocracia.

Entenda os descontos do Imposto de Renda sobre investimentos

Há, principalmente, dois impostos nos investimentos citados:

1. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): todos os ativos resgatados em até 29 dias têm a incidência do IOF (cuja taxa diminui conforme o tempo passa, variando de 96% a 3% e atingindo 0% após 30 dias).

2. Imposto de Renda (IR), que segue o seguinte padrão:

resgate feito em até 180 dias (6 meses): 22,5% do rendimento; resgate feito entre 180 e 360 dias (de 6 meses a 1 ano): 20% do rendimento; resgate feito entre 361 e 720 dias(de 1 a 2 anos): 17,5% do rendimento; resgate feito após 720 dias(Acima de 2 anos): 15% do rendimento.

Faça contas a partir de exemplos para compreender melhor

Para entender melhor esse sistema, é interessante fazer as contas utilizando diversos investimentos como cenário. Vamos usar a modalidade de empréstimo peer-to-peer como exemplo.

Tal alternativa sempre apresenta uma alta rentabilidade quando comparada às outras de renda fixa. Isso se deve principalmente à sua independência em relação aos bancos, o que a torna uma boa opção para diversificar a carteira de investimentos.

Vamos, também, levar em consideração um empréstimo peer-to-peer observando os seguintes fatores, como exemplo:

  • operação peer-to-peer que se propõe a render 1,25% ao mês (equivalente a 232% do CDI);
  • que a taxa DI ao ano está em 6,64%;
  • e que o montante investido é R$1.000,00, durante 720 dias.

Em valores aproximados, se 100% do CDI é 6,64%, então o peer-to-peer nesse exemplo com taxa bruta de 1.25% ao mês (que é cerca de 232% do CDI) equivale a, aproximadamente, 15% de rendimento bruto anual. Assim, após dois anos, seu rendimento bruto aproximado será R$1.163,76.

Como já se passaram mais de 30 dias de investimento, o único imposto que irá incidir será o IR, apenas sobre o valor do rendimento, conforme tabela acima.

Tenha em mente as informações mais importantes sobre os impostos

Está aliviado em saber que a alíquota incide apenas sobre a rentabilidade e, além disso, diminuem com o tempo? Assim, quanto maior for o período que está disposto a deixar seu dinheiro investido, mais você vai ganhar.

É importante ressaltar que as taxas de juros pagas a você, principalmente na modalidade de empréstimo peer-to-peer, são MUITO mais altas do que o normal. E é isso que a torna uma opção vantajosa.

Agora que você entende melhor o desconto do Imposto de Renda sobre investimentos, que tal comentar quais modalidades acha mais vantajosas? Queremos saber sua opinião!

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