Conseguir um empréstimo como pessoa jurídica pode não ser tão fácil assim! Como mecanismo de proteção, bancos e financeiras fazem uma série de exigências, o que torna o processo demorado e cheio de burocracias.
Diferentemente das grandes organizações, empresas de pequeno e médio porte sofrem com maiores imposições, que nem sempre podem ser cumpridas. Essas dificuldades geram a desistência do crédito e, assim, causam dificuldades para o negócio.
É importante estar atento a esses empecilhos e quais os recursos que ajudam a driblar esse quadro. Quer ficar por dentro? Então, continue a leitura e descubra quais são eles!
1. Documentação exigida
A lista de documentos necessários diante de um pedido de empréstimos é extensa. As exigências são um mecanismo de proteção dos bancos, e isso acaba fazendo com que, na maioria das vezes, o negócio seja inviabilizado.
Muitos desses documentos são difíceis de ser obtidos pelas pequenas e médias empresas, o que torna esse empecilho comum e repetitivo nesses casos. Para negócios desse porte, que não tem tanto poderio econômico, as condições para empréstimo são ainda maiores e mais complexas.
2. Juros altos
Questão recorrente, a taxa de juros é sempre um fator diferencial e que pode fazer um acordo ser fechado ou servir como entrave. Quando se trata de empréstimos para empresas, esses percentuais são cada vez mais altos, tornando um acordo distante e complicado.
Essa condição faz com que o setor de pequenas e médias empresas não se desenvolva com todo potencial. Em levantamento feito pelo Sebrae, 53% dos empresários desse porte aponta os altos juros como principal fator de entrave no crescimento de seus negócios.
3. Custo total
Ao recorrer a um empréstimo como pessoa jurídica, é fundamental estar atento ao custo total dessa operação. O crédito definitivamente não consiste apenas no pagamento do valor mais os juros que incidem. Há diversas outras cifras que surgem na operação.
Um empréstimo é uma transação que gera custo aos bancos. Sendo assim, eles precisam receber de volta esses valores de alguma forma, e é justamente a empresa solicitante do crédito quem paga, por meio de taxas e encargos.
Uma prática muito comum entre os bancos é condicionar a contratação de um serviço adicional, como trazer o pagamento de folha, contratar as maquininhas de cartão, pagamento dos boletos para o banco, afim de que o empréstimo seja liberado com taxas menores — mas que, ainda assim, podem ser consideradas altas pelos pequenos empresários.
Nos caso dos empréstimos, é comum que a operação esteja associada, por exemplo, à contratação de seguros de vida ao solicitante, dono da empresa. Legalmente, diante do Artigo 39 no Código de Defesa do Consumidor, essa prática é proibida.
Dessa forma, o Custo Efetivo Total (CET) — ou seja, tudo que é pago pelo empréstimo — acaba saindo alto demais, fazendo com que o quadro final seja pouco vantajoso.
4. Aprovação do plano de negócios
Para quem tem um registro de pessoa jurídica e está buscando capitalização para abrir uma empresa, há restrições importantes que os bancos impõem. Primeiramente, é necessário desenvolver e apresentar um plano de negócios. É por meio desse documento que a instituição financeira vai aprovar ou não o empréstimo.
O problema é que as exigências quanto a esse plano de negócio são altas, e nem toda empresa em desenvolvimento consegue apresentar dados que sejam confiáveis aos olhos dos bancos.
O plano de negócios também precisa apresentar uma boa previsão de faturamentos, na qual o banco sinta segurança e identifique condições favoráveis ao pagamento da dívida, evitando a inadimplência.
Uma alternativa possível
Essas dificuldades podem ser substituídas pelo P2P lending, modelo de empréstimo coletivo em que a empresa recebe o capital desejado a partir de vários investidores.
Tudo isso acontece por meio de uma plataforma digital, com menores custos, maior agilidade e que realiza processos desburocratizados.
Agora que você já conhece as dificuldades de conseguir um empréstimo como pessoa jurídica, sabe o quão importante o modelo de P2P lending pode ser! Gostou deste conteúdo? Então, aproveite para conhecer melhor quais são os principais tipos de crowdfunding existentes.