Descubra os 4 principais empecilhos ao solicitar um empréstimo como pessoa jurídica

Conseguir um empréstimo como pessoa jurídica pode não ser tão fácil assim! Como mecanismo de proteção, bancos e financeiras fazem uma série de exigências, o que torna o processo demorado e cheio de burocracias.

Diferentemente das grandes organizações, empresas de pequeno e médio porte sofrem com maiores imposições, que nem sempre podem ser cumpridas. Essas dificuldades geram a desistência do crédito e, assim, causam dificuldades para o negócio.

É importante estar atento a esses empecilhos e quais os recursos que ajudam a driblar esse quadro. Quer ficar por dentro? Então, continue a leitura e descubra quais são eles!

1. Documentação exigida

A lista de documentos necessários diante de um pedido de empréstimos é extensa. As exigências são um mecanismo de proteção dos bancos, e isso acaba fazendo com que, na maioria das vezes, o negócio seja inviabilizado.

Muitos desses documentos são difíceis de ser obtidos pelas pequenas e médias empresas, o que torna esse empecilho comum e repetitivo nesses casos. Para negócios desse porte, que não tem tanto poderio econômico, as condições para empréstimo são ainda maiores e mais complexas.

2. Juros altos

Questão recorrente, a taxa de juros é sempre um fator diferencial e que pode fazer um acordo ser fechado ou servir como entrave. Quando se trata de empréstimos para empresas, esses percentuais são cada vez mais altos, tornando um acordo distante e complicado.

Essa condição faz com que o setor de pequenas e médias empresas não se desenvolva com todo potencial. Em levantamento feito pelo Sebrae, 53% dos empresários desse porte aponta os altos juros como principal fator de entrave no crescimento de seus negócios.

3. Custo total

Ao recorrer a um empréstimo como pessoa jurídica, é fundamental estar atento ao custo total dessa operação. O crédito definitivamente não consiste apenas no pagamento do valor mais os juros que incidem. Há diversas outras cifras que surgem na operação.

Um empréstimo é uma transação que gera custo aos bancos. Sendo assim, eles precisam receber de volta esses valores de alguma forma, e é justamente a empresa solicitante do crédito quem paga, por meio de taxas e encargos.

Uma prática muito comum entre os bancos é condicionar a contratação de um serviço adicional, como trazer o pagamento de folha, contratar as maquininhas de cartão, pagamento dos boletos  para o banco, afim de que o empréstimo seja liberado com taxas menores — mas que, ainda assim, podem ser consideradas altas pelos pequenos empresários.

Nos caso dos empréstimos, é comum que a operação esteja associada, por exemplo, à contratação de seguros de vida ao solicitante, dono da empresa. Legalmente, diante do Artigo 39 no Código de Defesa do Consumidor, essa prática é proibida.

Dessa forma, o Custo Efetivo Total (CET) — ou seja, tudo que é pago pelo empréstimo — acaba saindo alto demais, fazendo com que o quadro final seja pouco vantajoso.

4. Aprovação do plano de negócios

Para quem tem um registro de pessoa jurídica e está buscando capitalização para abrir uma empresa, há restrições importantes que os bancos impõem. Primeiramente, é necessário desenvolver e apresentar um plano de negócios. É por meio desse documento que a instituição financeira vai aprovar ou não o empréstimo.

O problema é que as exigências quanto a esse plano de negócio são altas, e nem toda empresa em desenvolvimento consegue apresentar dados que sejam confiáveis aos olhos dos bancos.

O plano de negócios também precisa apresentar uma boa previsão de faturamentos, na qual o banco sinta segurança e identifique condições favoráveis ao pagamento da dívida, evitando a inadimplência.

Uma alternativa possível

Essas dificuldades podem ser substituídas pelo P2P lending, modelo de empréstimo coletivo em que a empresa recebe o capital desejado a partir de vários investidores.

Tudo isso acontece por meio de uma plataforma digital, com menores custos, maior agilidade e que realiza processos desburocratizados.

Agora que você já conhece as dificuldades de conseguir um empréstimo como pessoa jurídica, sabe o quão importante o modelo de P2P lending pode ser! Gostou deste conteúdo? Então, aproveite para conhecer melhor quais são os principais tipos de crowdfunding existentes.

Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email